Com ascensão de apps como Whatsapp, receita com SMS caiu pela primeira vez no ano passado:

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014 0 comentários







O aumento do uso de aplicativos de mensagem instantânea ameaça o serviço de SMS das operadoras brasileiras, que em resposta lançam pacotes de mensagens ilimitadas para clientes e focam no segmento corporativo, em uma tentativa de retardar a queda de receitas com o produto, segundo analistas.

Estudo divulgado no início de janeiro pela empresa de pesquisa Strategy Analytics mostrou que a receita com SMS das operadoras globais caiu pela primeira vez no ano passado, atingindo US$ 104 bilhões, baixa de 4% na comparação com 2012.


A consultoria atribui a queda à popularização dos serviços de mensagem instantânea como WhatsApp, Line Messenger e We Chat no mundo, o que poderá levar a uma queda de 20% nas receitas com SMS até 2017.

      No Brasil, a baixa ainda não é gritante, mas as operadoras já registram uma desaceleração dessas receitas.
“Existe uma migração para os dados, os usuários praticamente não utilizam mais SMS”, disse Marceli Passoni, analista da consultoria Informa Telecoms & Media.

     Mas na opinião de Alexandre Fernandes, diretor de serviços de valor agregado da Telefônica Vivo, o SMS resistirá aos novos aplicativos por enquanto. “Não necessariamente o Whatsapp vai roubar o SMS. Isso não muda de um dia para o outro. Essas ferramentas podem conviver”, declarou.
Porém, o executivo admite que dificilmente as receitas com mensagens de texto voltarão a subir 20 a 30% como já ocorreu em anos anteriores. No terceiro trimestre, as receitas da Vivo com SMS cresceram 5% sobre um ano antes, somando R$ 506,3 milhões ou pouco menos de um terço do faturamento de dados e serviços de valor agregado no período.

Fonte: ESTADÃO



(Foto: Divulgação)

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